Onde se encontram histórias pouco sérias ocorridas (a sério!) nos tribunais. Este blog viveu, entre Dezembro de 2004 e Janeiro de 2006, das contribuições de quem o leu.

20.1.05

Como disse?

A ingenuidade, aliada à intenção de transparência, revela muitas das zonas escuras do sistema.

Numa certa comarca suburbana, um empresário da construção civil foi condenado a pena de prisão, por burlas aos seus clientes. Com a "colaboração" do director da cadeia local, passou todo o tempo de prisão em casa, como se nada se passasse. Não pagou as custas do processo e o Ministério Público pretendeu executar as quantias em dívida. Pediu a colaboração de força policial, para averiguar da existência de bens penhoráveis. Esta, respondeu que ao devedor “não lhe são conhecidos quaisquer bens que possam ser executáveis”. Além disso, juntou um auto de declarações tomadas ao devedor, que para o efeito se deslocou ao posto policial, onde manifestou que “tudo o que declara é estar a cumprir pena de prisão no estabelecimento prisional de YYY”.


3 Comments:

Blogger SMP said...

Pela boca morre o peixe :). Bem gostava de acreditar que esta história, pelo menos, não é «a sério»... infelizmente, acredito bem que seja. Parabéns pelo blog!

5:47 da tarde

 
Blogger Rodrigo de Sá said...

É como li uma vez no Público. As notícias do Inimigo Público, do Contra-Informação e do Palminha News até poderiam ser verdade. Anda tudo doido.

6:46 da tarde

 
Blogger Rodrigo de Sá said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

6:46 da tarde

 

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