Eu estibe na Guiné, ‘tá bem ?
… diria o gajo de Alfama, do Gato Fedorento.
E por lá deve ter encontrado, no serviço militar obrigatório, um tímido pastor do interior transmontano, a quem chamavam o Passarinho. Anos mais tarde, levou um murro de um companheiro de sueca, na tasca onde ambos bebiam copos e caiu morto no chão.
Acabou na morgue do Instituto de Medicina Legal do Porto, para ser autopsiado.
Só nessa altura, no formulário do relatório da autópsia, o Passarinho revelou a sua alma.
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