Nem um alho, nem nada...
É sabido que os objectos apreendidos em processos apodrecem nas caves dos tribunais.
Não obstante, em regra não se perdem nem descaminham.
E, quando finalmente o processo termina, todos, sem falta, são devolvidos a quem provar pertencerem-lhe.
Mão amiga fez chegar a fotografia que segue, de um edital afixado na porta de um tribunal próximo de Lisboa, anunciando que se encontrava disponível para ser entregue a quem provasse pertencer-lhe “um casaco de nylon com losangolos de cor azul sem qualquer valor comercial e uma beata de cigarro, cuja marca se desconhece, sem valor”.


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