Não estavamos preparados para isto.
O inspector estagiário do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que contou esta história teve dificuldade em resolver o caso de forma razoável.
Um emigrante ucraniano teve que ser constituído arguido num processo. Ao serem-lhe pedidos os dados para o Termo de Identidade e Residência, disse que não tinha nenhum documento de identificação. Também não conhecia ninguém que confirmasse os dados da sua identidade. Sendo um cidadão de país estrangeiro, resolver a situação não era fácil.
Mas ainda ficou pior quando, instado a fornecer a sua residência, onde pudesse ser contactado, indicou um velho carro abandonado num terreno devoluto, à espera de construção.
Comentava ainda, o inspector do SEF, que tinha um colega que sabia de um romeno que deu como morada o resguardo da montra de uma loja na Rua Augusta, em Lisboa.
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